Você já percebeu que, nos momentos de maior ansiedade, sua relação com a comida muda? Para algumas pessoas, a fome desaparece. Para outras, surge uma vontade incontrolável de comer, principalmente alguns alimentos específicos.
A ansiedade não afeta apenas a mente — ela influencia diretamente o corpo. Se isso tem sido um desafio para você, saiba que é possível encontrar um equilíbrio e lidar melhor com suas emoções sem que a alimentação se torne um peso a mais.
Como a ansiedade altera sua fome e seu metabolismo?
Quando estamos ansiosos, o corpo entra em estado de alerta. O cérebro interpreta esse estado como um possível risco e aciona mecanismos para lidar com a situação. Isso envolve a liberação de hormônios como o cortisol e a adrenalina, que podem afetar a fome e o metabolismo de diferentes formas:
- Aumento ou perda do apetite – Enquanto algumas pessoas comem mais em momentos de ansiedade, outras perdem completamente a fome. Isso acontece porque o corpo prioriza a resposta ao estresse, alterando a regulação do apetite.
- Desejo por alimentos calóricos – Com o aumento do cortisol, o cérebro busca recompensas rápidas, e a comida se torna um alívio imediato.
- Alterações no metabolismo – O estresse crônico pode levar a um metabolismo mais lento, aumentando a tendência ao ganho de peso.
Ou seja, não se trata apenas de “falta de controle”, mas de uma reação natural do corpo a um estado emocional intenso.
O ciclo entre estresse, comida e ganho de peso
O estresse aumenta → O corpo libera cortisol, que influencia o apetite e favorece o acúmulo de gordura.
A alimentação se torna uma válvula de escape → Comer gera uma sensação momentânea de alívio, mas não resolve a causa da ansiedade.
A culpa surge depois de comer impulsivamente → Isso pode aumentar ainda mais o estresse e reforçar o ciclo.
Esse padrão pode gerar frustração e sensação de impotência, mas é importante lembrar que há formas de mudar essa relação e construir uma alimentação mais equilibrada, sem culpa ou restrições extremas.
Como a terapia online pode ajudar nesse processo?
A terapia online pode ser um suporte essencial para quem sente que a ansiedade tem afetado sua alimentação e seu peso. No acompanhamento psicológico, é possível:
Identificar os gatilhos emocionais da sua fome – Você pode aprender a diferenciar a fome física da fome emocional e encontrar novas formas de lidar com o estresse.
Desenvolver estratégias para regular emoções sem recorrer à comida – Técnicas de regulação emocional ajudam a reduzir a necessidade de buscar conforto na alimentação.
Reestruturar pensamentos sobre peso e alimentação – Muitas vezes, a relação com a comida está ligada a crenças rígidas sobre o corpo e o peso. Na terapia, você aprende a criar uma visão mais saudável e compassiva sobre si mesmo(a).
Além disso, a terapia online traz a vantagem da flexibilidade, permitindo que você tenha esse suporte no seu próprio ritmo, onde estiver.
3 formas práticas de reduzir a ansiedade e melhorar sua alimentação
- Pratique técnicas de respiração e relaxamento antes das refeições: Antes de comer, respire fundo algumas vezes e tente perceber como está se sentindo. Isso ajuda a reduzir a impulsividade e torna sua refeição mais consciente.
- Organize sua rotina alimentar para evitar decisões impulsivas: Ter horários regulares para comer e opções equilibradas à disposição pode evitar que a fome emocional domine suas escolhas.
- Trabalhe a regulação emocional na terapia: entender o que está por trás da sua relação com a comida e aprender novas formas de lidar com a ansiedade pode transformar sua alimentação e trazer mais bem-estar.
Quer transformar sua relação com a comida?
Se você sente que a ansiedade tem impactado seu peso e sua alimentação, saiba que é possível construir um caminho mais leve e equilibrado. Na terapia online, você pode explorar sua relação com a comida sem julgamentos e aprender estratégias práticas para lidar melhor com suas emoções. Entre em contato comigo, Psicóloga Iara Peixoto, e agende uma sessão para trabalharmos juntas(os) nisso!
Lembrete Importante
Este texto foi pensado para te ajudar a entender melhor o que você está passando e trazer algumas dicas práticas. No entanto, se você sentir que não está conseguindo lidar sozinho(a), é importante buscar o apoio de profissionais de saúde, que podem oferecer o suporte necessário. As dicas aqui compartilhadas não substituem o acompanhamento terapêutico, mas podem ser um passo inicial no seu caminho de autoconhecimento e bem-estar.