Conheça os 8 Sinais da Baixa Autoestima

Conheça os 8 Sinais da Baixa Autoestima

A autoestima é um dos pilares fundamentais do bem-estar emocional e da saúde mental. Quando ela está equilibrada, nos sentimos confiantes, capazes de enfrentar desafios e com uma visão positiva de nós mesmos. No entanto, quando a autoestima está baixa, pode afetar nossa forma de ver o mundo, nossos relacionamentos e a forma como nos tratamos. Reconhecer os sinais de baixa autoestima é o primeiro passo para lidar com esse problema e buscar melhorias.

Neste artigo, você vai conhecer os 8 principais sinais da baixa autoestima e como identificá-los.

Autocrítica Excessiva


Um dos sinais mais evidentes de baixa autoestima é a autocrítica constante. Pessoas com baixa autoestima têm uma tendência a se criticar severamente, muitas vezes de forma exagerada. Elas se culpam por pequenos erros, duvidam de suas capacidades e frequentemente se comparam de forma negativa a outras pessoas. Esse padrão de pensamento negativo reforça ainda mais a sensação de inadequação.

Se você se pega pensando frequentemente em frases como “Eu nunca faço nada direito” ou “Eu não sou bom o suficiente”, é possível que sua autoestima esteja comprometida.

Dificuldade em Aceitar Elogios


Pessoas com baixa autoestima têm dificuldade em aceitar elogios genuínos. Quando alguém elogia seu trabalho, aparência ou habilidades, elas tendem a minimizar o comentário ou achar que a outra pessoa está “apenas sendo gentil”. Isso ocorre porque, internamente, elas não acreditam merecer reconhecimento ou valorização.

Por exemplo, ao receber um elogio por um projeto bem-feito, a resposta pode ser algo como “Ah, foi sorte” ou “Não foi nada de especial”. Essa dificuldade em receber feedback positivo é um forte indicador de baixa autoconfiança.

Perfeccionismo e Medo de Fracasso


O perfeccionismo é outro sintoma de baixa autoestima. Muitas vezes, a pessoa com baixa autoestima sente que precisa ser perfeita em tudo que faz para se sentir minimamente adequada. Esse comportamento pode resultar em um medo intenso de fracassar, o que leva à procrastinação ou ao abandono de tarefas antes mesmo de começar, por medo de não atingir padrões impossivelmente altos.

Além disso, quando falhas acontecem, a reação tende a ser de extrema frustração e autocrítica, intensificando ainda mais o ciclo de insegurança.

Necessidade Constante de Aprovação


A necessidade de ser aceito e validado por outras pessoas é um sinal de que a autoaceitação está comprometida. Pessoas com baixa autoestima costumam buscar aprovação externa para se sentirem valorizadas. Elas podem mudar seu comportamento, opiniões ou até interesses para agradar os outros, na tentativa de serem aceitas e queridas.

Esse comportamento pode se manifestar em diversas situações, desde tentar agradar amigos e familiares, até concordar com opiniões ou decisões com as quais não se sente confortável, apenas para evitar desagrado ou rejeição.

Sentimentos Constantes de Culpa


A baixa autoestima frequentemente leva a sentimentos constantes de culpa e inadequação. Mesmo em situações em que não há motivo para se sentir culpado, a pessoa tende a assumir a responsabilidade por problemas e acreditar que, de alguma forma, é culpada pelo que deu errado. Esse comportamento vem da percepção distorcida de que não se é “bom o suficiente” ou “capaz o suficiente”.

Esse sinal pode se manifestar em situações de trabalho, amizades ou relacionamentos, em que a pessoa se culpa excessivamente por conflitos ou resultados negativos.

Isolamento Social


Quem sofre de baixa autoestima frequentemente evita situações sociais, sentindo-se inadequado ou desconfortável em interações com outras pessoas. O isolamento social é uma forma de evitar a possível rejeição, crítica ou comparação.

Esse comportamento pode fazer com que a pessoa deixe de participar de eventos, evite conversas e até corte laços com amigos e familiares, o que apenas reforça ainda mais a sensação de solidão e a baixa autoestima. A falta de interação pode, com o tempo, pode gerar ou agravar problemas de ansiedade e depressão.

Dificuldade em Tomar Decisões


Pessoas com baixa autoestima costumam ter dificuldade em tomar decisões, mesmo nas situações mais simples. A falta de confiança em suas escolhas faz com que sintam medo de errar ou desagradar alguém. Esse medo de tomar decisões erradas pode paralisar a pessoa, que acaba pedindo constantemente a opinião de terceiros ou procrastinando escolhas importantes.

Essa insegurança nas decisões vai desde pequenas escolhas, como qual roupa vestir, até decisões mais sérias, como mudanças de carreira ou relacionamentos.

Desvalorização Pessoal


A desvalorização pessoal é um dos aspectos mais prejudiciais da baixa autoestima. A pessoa acredita que não tem valor ou que suas opiniões, sentimentos e necessidades são menos importantes que as dos outros. Isso leva à falta de autocuidado e à aceitação de situações que não a beneficiam ou até prejudicam, como relacionamentos abusivos ou ambientes de trabalho tóxicos.

Pessoas com baixa autoestima muitas vezes colocam as necessidades dos outros acima das suas, acreditando que não são dignas de priorizar suas próprias vontades.

Como Melhorar a Autoestima

Se você reconheceu alguns desses sinais em si mesmo, saiba que é possível melhorar a autoestima com algumas mudanças de comportamento e mentalidade:

  • Pratique a autocompaixão: Trate-se com a mesma gentileza que você ofereceria a um amigo. Seja menos duro consigo mesmo.
  • Desafie pensamentos negativos: Quando pensamentos autocríticos surgirem, pergunte-se se eles são baseados em fatos ou suposições.
  • Estabeleça metas realistas: Reduza as expectativas impossíveis e foque em metas alcançáveis, celebrando cada conquista.
  • Procure apoio profissional: A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ser uma ferramenta valiosa para mudar padrões de pensamento e comportamento que mantêm a baixa autoestima.

A psicóloga Iara Peixoto oferece acompanhamento terapêutico especializado em Terapia Cognitivo-Comportamental para ajudar a superar a baixa autoestima. Com sessões presenciais ou de terapia online, você pode desenvolver estratégias para melhorar a forma como se vê e recuperar sua confiança.

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